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segunda-feira, maio 08, 2006 |
Drawing Restraint 9 |

Matthew Barney e Björk têm de largar as drogas rapidamente.
Não há realmente nada de bom que possa dizer sobre este filme. Esperava-o com ansiedade e o facto de Bjork estar associada ao projecto tornava-o ainda mais aliciante. No final, nada compensou as duas horas passadas no Fórum Lisboa.
O filme é uma obra experimentalista, demasiado estranha para se enquadrar dentro de algum género e demasiado prepotente para fazer qualquer tipo de sentido. A acção desenrola-se algures no alto mar, aonde se dá um encontro de duas criaturas, Bjork e Matthew Barney, que vão ser testemunhas de uma espécie de ritual de matrimónio. Paralelamente dá-se a fermentação do esperma das baleias e mulheres procuram conchas no mar soltando gritos próximos da satisfação sexual. Somos torturados por uma banda sonora (se é que se pode chamar assim) salpicada por sons repetitivos e cânticos de homens em possível agonia. Salva-se a música que toca logo no início do filme e, pontualmente, a voz de Bjork, que nos dá algum descanso aos ouvidos.
A cantora islandesa não é mais do que um mero adereço, assim como todos os outros personagens, uma vez que só ao fim de 1h e pouco de filme é que existe uma fala. Aliás, durante todo o filme se existirem mais de 5 falas já é muito.
Matthew Barney consegue, apesar de tudo, ter uma realização interessante, tornando as duas horas de duração do filme, uma experiência menos penosa.
A sensação com que fiquei foi a de estar duas horas a olhar para um quadro em movimento. Um alucínio induzido por psicotrópicos. O que até poderia tornar este filme numa obra de arte, não fosse o pequeno pormenor de nada daquilo fazer sentido e de nunca chegar a ter um objectivo passível de ser compreendido pelo público.
 A minha classificação é de: 1/10Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 19:11  |
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5 Comments: |
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lololol... ok, já sei que definitivamente não vou vê-lo!...
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Creio q vc ñ estava no espírito de asisstir ao filme. Ele é uma experiencia mais sensorial e total imagética doq qquer outra coisa......
Um produto de difícil digestão, profundamente trabalhado, com algumas poderosas - mas surreais - ideias.
Os barulhos nao eram realmente para cansar os ouvidos, era pra ir muito mais a fundo nos sentidos....barulho é uma escola de samba, isso sim, e não sons naturais q se misturam....
E a voz da Bjork n era só p descansar os ouvidos, mas p querer dizer alguma coisa cantando “from the moment of commitment, nature conspires to help you”.
Mas normal, cada um interpreta as coisas da sua maneira, as vezes eu tb devia estar num momento muito bom da vida, nao tao amargo tvz....
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"Drawing Restraint 9" no qual Barney contracena com a esposa Björk, o qual mostra uma indiferenciação entre video e cinema, coloca acento num rigoroso e exacerbado controle sobre o corpo, chega a incomodar, não chega ser exagero dizer que é "arte fascista", ma é autoritário sim!!!
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...a obra artistica não e passível de ser percepcionada pelo público em geral. Para isso, pode sempre recorrer aos inumeros sucessos de holywood, onde tudo faz sentido.
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Deixe-se de pretenciosismos sr. Cardinali. Mas concordo consigo, realmente há coisas que não são para o publico em geral, só para um núcleo de snobs com a mania que são intelectuais.
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lololol... ok, já sei que definitivamente não vou vê-lo!...